E eu fui para o Chile! Uma viagem inesperada, mas inesquecível no final das contas. O que aconteceu é que planejei ir para outro país, mas infelizmente não consegui e, então, após uma conversa despretensiosa com minha amiga Marcela, descobri que ela e mais duas amigas estavam planejando ir ao Chile. Ela me convidou e, como eu imaginava que, àquela altura do campeonato eu não conseguiria ir para onde eu estava tentando, resolvi ir com elas. Olha, tenho tantas coisas para contar dessa viagem, que confesso nem saber por onde começar. Por hora, posso dizer que, se você está em dúvidas em ir ao Chile ou não, eu digo: vá! É uma excelente experiência para viajante!


O Mercado Municipal de São Paulo, também conhecido como Mercadão, é um enorme mercado público, inaugurado em 1933 e projetado para ser um centro comercial de atacado e varejo especializado na compra e venda de frutas, verduras, cereais, carnes, temperos etc, apesar de sua primeira função ter sido a de um armazém de pólvora e munições. O mercado segue o modelo arquitetônico do Mercado Central de Berlim, com azulejos alemães e belgas e um mezanino em estrutura metálica, além de vitrais e torres.
Hoje, o Mercadão é tombado pelo patrimônio histórico, sendo também considerado um importante centro de abastecimento e sociabilidade no centro da cidade.


Está certo que eu me chateio muito pouco enquanto sou turista e isto porque eu amo viajar e já começo a curtir a viagem desde que monto o roteiro e compro as passagens, mas algumas coisas me irritam de verdade enquanto estou turistando, então achei legal compartilhá-las com vocês, pra ver se sou só eu que me irrito assim neste mundo ou se tem mais alguém também. 

1 - Não ter um mapa da cidade em mãos.


Planejamento de viagem é uma coisa tão, mas tão importante para quem vai viajar que, mesmo que a gente tenha em mãos o roteiro completo dos passeios que pretendemos fazer, se não tivermos o mapa do destino de viagem, não vai adiantar nada. Ok, "nada" é muita coisa, mas convenhamos que um mapa básico é essencial para qualquer turista. Mas e quando a gente não acha nenhum mapa onde estamos hospedados (porque esquecemos de levar um)? Isso não é legal. 

2 - Não ter sinal de WiFi em local público.


Porque nem sempre queremos/podemos comprar um chip de celular para nos comunicarmos, certo? Hoje em dia é comum a gente logo procurar algum sinal de internet gratuita em locais públicos, mas e quando isso não acontece na viagem em que estamos fazendo? O jeito é dar sinal de vida do hotel, antes de sair para passear ou na volta, quando estamos mortos de tanto andar o dia inteiro. 

3 - Espaço minúsculo entre uma poltrona e outra no avião.


Não sei se você já reparou em algumas fotos minhas aqui no blog, mas eu sou relativamente alta e não tenho estrutura corporal de modelo da Victoria's Secret. Realmente sou espaçosa e sinto necessidade de espaço inclusive na poltrona do avião nas viagens que faço. E aí você deve estar pensando: "Mas por que ela não vai de primeira classe ou compra um daqueles assentos com mais espaço, gente?" Sim, porque é bem mais confortável, óbvio. A resposta é simples e vem em poucas palavras: porque é mais caro. Aí o jeito é tentar dormir (coisa que não consigo), ouvir música pra distrair, esperar, esperar e esperar pelo avião pousar e acabar essa espécie de sofrimento turístico que eu passo. 

4 - Atraso de voo.


Tem gente que acha divertido ter um voo atrasado só pra dormir e comer de graça em um hotel pagos pela cia aérea. Eu não sou esse tipo de pessoa. Até acho interessante a experiência de ter o desconforto do atraso compensado dessa maneira, mas os desgastes às vezes são maiores do que a suposta diversão em uma situação assim. Atraso de voo é chato porque geralmente nunca conseguimos uma resposta ou motivo plausíveis, geralmente não faz sentido algum um avião atrasar, por mais que eles tentem explicar. O jeito é tentar se acalmar, avisar quem precisa ser avisado e prestar atenção às informações que nos são passadas pelos funcionários da cia aérea (mesmo que nós é que tenhamos que ir atrás delas). 

5 - Ficar perdida.


Outra coisa que eu vejo que há pessoas que gostam de passar por isso mas, de novo, não sou esse tipo de pessoa. Ok, é interessante a gente conhecer a cidade, saber um pouco mais sobre os meios de transporte que a gente pode pegar para sair de determinado local em que acabamos nos perdendo, mas a ideia de não saber onde a gente está, em um ambiente que não nos é conhecido, não é legal, vai. Nem sempre as pessoas ou o próprio ambiente é bacana em nos receber ou nos ajudar, fora que o desespero começa a bater e a vontade de voltar para nosso local conhecido na viagem só aumenta. Nesse caso, sugiro sempre procurar ficar calmo, tentar ir para algum local público e movimentado e, caso consiga chegar a uma estação de trem/metrô/ônibus, pedir ajuda a algum funcionário uniformizado. Caso contrário, jornaleiros são sempre bem informados, minha experiência diz isso. 

6 - Falta de informação em aeroportos.


Contarei uma breve história verídica minha a respeito desse item. Estava eu e minha amiga Djânici (do blog Abecedário de Viagens) voltando de Nova York, no aeroporto JFK quando, de repente, outra amiga nossa, a Chica (da agência de viagens cristã CESE), nos avisou que viu no letreiro de voos que o nosso estava atrasado (ou cancelado, não me lembro, mas a sensação é a mesma: pânico). Imediatamente fomos procurar informações sobre o que fazer e, para nossa surpresa, passamos por uns 3 balcões da American Airlines e, após aquela "educação e gentileza" conosco, turistas de um país subdesenvolvido, fomos ao balcão de check-in, onde já encontramos fila dos passageiros de nosso voo. Fomos bem atendidas pelo funcionário, que nos deu alguns vouchers de alimentação e hospedagem no Hotel Hilton, próximo ao aeroporto, já que eram quase 22h e o voo (pasmem) estava com previsão de decolagem só às 06h. Nunca havíamos passado por isso, estávamos inseguras, com medo e com vontade de chegar logo em casa. Graças a Deus deu tudo certo e, após passarmos novamente pela inspeção da segurança, embarcamos de volta pra casa. Depois dessa breve-longa história, acho que não preciso mais explicar porque falta de informação em aeroportos me irritam, não é? 

7 - Nativos subestimarem turistas.

Foto: Tamara Lackey

Pedir informação é um comportamento super natural em qualquer turista, inclusive pedir informação a nativos do local. A questão é quando esses nativos nos subestimam, achando que nós não temos capacidade para entendermos nada do que eles falam, o que não é verdade, inclusive quando não dominamos a língua local. Me irrita quando eles dão aquele olhar e risinho de sarcasmo, ou quando fazem questão de falarem na língua deles, sabendo que não somos fluentes. Enfim, questão de cultura, diplomacia e educação. Enquanto turistas, precisamos saber lidar com essas coisas, da melhor maneira possível. 

8 - Preços altos em atrações turísticas.


Não me considero a famosa "pão dura", mas convenhamos que não é nada barato viajar para determinados lugares por conta do gasto que se tem neles, certo? Às vezes a passagem e hospedagem não saem tão caro, mas as despesas do dia a dia, incluindo transporte e alimentação acabam quase saindo do orçamento turístico, sem falar nas tais das atrações turísticas. Me lembro do valor do ticket para subirmos o Empire State Building: $70. O que é isso, gente? Podem me explicar? Ok.. O prédio é o mais famoso dos Estados Unidos, cartão postal do país e está lá há anos, com uma vista linda da cidade, mas que preço é esse de ticket? Sim, eu paguei e não, não me arrependo, mas continuo achando que poderia ser mais barato, como várias outras atrações turísticas. 

9 - Conferir troco após as compras.

Não me chame de louca por essa minha preguiça em contar dinheiro, mas realmente fico um pouco irritada em ter que contar troco em viagens após comprar alguma coisa e isso porque eu sempre acho que o item número 7 deste post tem grandes chances de acontecer. Já acho um pouco chato ficar convertendo moeda mentalmente para checar se vale a pena comprar determinados itens em viagens, ainda ter que identificar o dinheiro e tentar ler os números das inúmeras moedas que a gente encontra em viagens, ah, é mais chatinho ainda. Mas a moral da história é que é fundamental checar troco em qualquer compra que fazemos em viagens no exterior. Sim, é chato muita das vezes, mas o bolso agradece. 

10 - Tempo de espera em conexões.


Esse é um dos que menos me irritam, mas irritam, sim. Depois que eu aprendi que os voos com conexões sempre param no país a que pertence aquela cia aérea, percebi que geralmente o tempo de troca de avião é relativamente longo. Minha experiência me diz que esse tempo dura em média 6h mas, como eu disse, é a minha experiência, o que significa que pode acontecer de o tempo de espera entre conexões ser menor. O legal é poder viajar com voos diretos, mas aí tem toda uma logística financeira, que eu prefiro não comentar agora.

E você? Se irrita com alguma coisa quando você é turista? Conte aqui pra gente, então!

Até o próximo post!