RIO DE JANEIRO: Enseada do Bananal e Costão de Itacoatiara


Sim, queridos leitores. Fiz rapel. Já posso dizer que fui aventureira ao menos um dia na minha vida. Se gostei da experiência? Já, já eu te conto. Vamos primeiro às informações básicas pra você, que está pensando em praticar esse esporte radical.

Fiz a trilha com o pessoal da Rede Visionária, um grupo de jovens em que uma amiga minha, a também blogger Ludmila, do Coisas de Lud, faz parte. Ela me convidou e, inicialmente, não tinha parado pra pensar em como esse convite era inusitado para mim. Sim, porque não sou nada aventureira e não gosto nem um pouco desse tipo de desafio mas, como nunca tinha feito, aceitei.
Fizemos o rapel na Serra da Tiririca e, antes que você pense que o local tem algo a ver com o humorista de mesmo nome, o local é bem frequentado por pessoas que praticam rapel e trilha no Rio de Janeiro. Lá tem uma área em que é possível não só praticar o esporte, como apreciar a bela vista da Enseada do Bananal.


O rapel
A equipe que fez o rapel conosco foi a Fire Adventure e super recomendo para quem quer praticar o esporte. Eles são divertidos, profissionais e bem atenciosos com quem nunca fez rapel. Para chegar ao local, é necessário fazermos a trilha da Serra da Tiririca, então basta chegar a Niterói, na região de Itacoatiara e, de lá, pegar a trilha rumo à Enseada do Bananal, onde ficam os equipamentos para quem quer fazer o rapel.

A trilha é tranquila de fazer, não muito cansativa, porém não deixa de ser uma trilha. Deve-se tomar bastante cuidado, como ir com calçados e roupas confortáveis, além de levar alimentos leves (nunca ir sem se alimentar de forma saudável antes), água e procurar ir em grupo, sempre juntos, para não correrem o risco de se perderem no local.


Inicialmente eu não estava com medo mas, assim que vai chegando sua vez, a situação vai ficando tensa. Ao menos foi o que aconteceu comigo. A pior parte nem foi virar o corpo para fora da pedra mas, sim, olhar para baixo. Parece clichê mas, vai por mim, não olhe pra baixo em um rapel. A sensação não é nada agradável. Uma das coisas que compensou minha tensão foi a paisagem, belíssima e de tirar o fôlego, quase que literalmente pelo contexto todo. No final deu tudo certo e eu me senti aliviada, não só de estar viva, como de poder pensar um dia: já fiz rapel.

Após o rapel fizemos a trilha do Costão de Itacoatiara. Foi a trilha mais difícil que já fiz até hoje, mais até que a da Floresta da Tijuca, que foram aproximadamente 2h de subida, além da chegada super cansativa no Pico da Tijuca. A da Serra da Tiririca é bastante íngreme, então vá com calçado apropriado, bem hidratado e no seu ritmo. 

Indica?
Sim, para quem nunca fez. É uma excelente oportunidade de vencer medos e superar desafios, além de ser um esporte saudável e divertido. Gostei de poder viver a experiência mas, pra mim, funcionou só naquela vez, não faria novamente. Resumindo, é algo que eu acho que todo mundo precisa experimentar (com segurança, é claro), para ver se curte ou não.




E você? Já fez o rapel da Enseada do Bananal? Sim? Então conte aqui pra gente como foi!

Até o próximo post!